Quais empresas estão no índice Bovespa?

Por Redação

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O Índice Bovespa, mais conhecido como Ibovespa, é o principal indicador do mercado brasileiro de ações. Em 2 de janeiro de 1968, o Ibovespa foi lançado para ser um termômetro do mercado acionário brasileiro. Ele é utilizado para medir a performance média das principais ações negociadas no Brasil e é a referência global do status da economia brasileira.

Antes de mostrar como o Ibovespa é montado e quais empresas fazem parte do indicador, vamos passar rapidamente sobre o conceito do índice.

O Ibovespa é um indicador de retorno total da bolsa de valores, ou seja, ele considera não só a oscilação das ações, mas também outros ganhos obtidos pelos papéis, como dividendos, juros sobre capital próprio e entre outros direitos dos acionistas – que são chamados de proventos.

Atualmente, as empresas que fazem parte do indicador representam, aproximadamente, 80% do volume negociado. Juntas, essas ações formam uma carteira teórica de investimentos em ações. Lá no início, atribuiu-se o valor-base 100 a um lote-padrão. O valor deve crescer sem receber mais nenhum aporte, apenas com o soma exclusiva de quantias geradas pelas ações que compõem o lote-padrão, tais como os dividendos, os exercícios de direitos e o recebimento de bonificações. É dessa maneira que se obtém a pontuação.

No início de 2019, o Ibovespa está próximo de quebrar a barreira dos 100 mil pontos. Mas isso não significa que em 51 anos o indicador demorou a bater essa meta. Essa pontuação já foi dividida onze vezes a fim de reduzir o número de algarismos do índice e facilitar o cálculo. A última divisão ocorreu em 3 de março de 1997.

Ao contrário do que se pode pensar, o Ibovespa não é formado por todas as cerca de 340 ações que estão listadas na B3 – desde 30 de março de 2017 esse é a nova denominação da BM&FBovespa. Para fazer parte do índice, uma empresa precisa atender alguns requisitos estabelecidos pela bolsa de valores.

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Quais as condições para fazer parte do Ibovespa?

  1. ser uma ação listada e negociada na bolsa. Ativos como BDRs e ações de empresas em recuperação judicial não são elegíveis ao Ibovespa;
  2. estar entre as empresas com maior Índice de Negociabilidade (IN) da bolsa nos últimos três anos, sendo que o IN é calculado a partir do número de negócios de uma ação e o volume financeiro gerado, comparado ao total de negociações da bolsa;
  3. ser negociada em pelo menos 95% dos pregões nos últimos três anos;
  4. movimentar um volume financeiro equivalente a pelo menos 0,1% do total do mercado à vista dos últimos três anos;
  5. não ser classificada como penny stock nos últimos três anos. Lembrando que as penny stock são ações com valor médio inferior a um real durante um ano.

Já se a empresa fez um IPO nos últimos três anos, ela pode ser elegível ao Ibovespa desde que cumpra as seguintes condições:

  1. a oferta pública precisa ter sido realizada antes do rebalanceamento anterior da carteira;
  2. precisa estar presente em 95% do pregão desde o IPO;
  3. atender às condições 2, 4 e 5 para inclusão no Ibovespa.

A partir dos critérios definidos acima, a carteira do Ibovespa é revisada a cada quatro meses. Durante o quadrimestre, a performance das ações são acompanhadas e monitoradas a fim de serem reavaliadas na reunião que define a nova carteira de ações que irá compor o índice.

Também vale lembrar que se uma empresa entra em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que tenha ações negociadas em qualquer outra situação especial de listagem, ela é imediatamente excluída do Ibovespa.

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Qual o peso de cada ação na composição do Ibovespa?

Além de selecionar as empresas que estão listadas na B3 para o Ibovespa, outro erro comum é achar que todas as empresas que fazem parte do índice tem o mesmo peso na composição da carteira.

Na verdade, cada ação participa do índice na proporção de sua liquidez e de seu IN em relação ao total da carteira, respeitando a determinação da bolsa de que nenhuma ação detenha mais de 20% do total. Se isso ocorrer, conforme as regras, sua participação é reduzida ao limite máximo e o restante é redistribuído entre as demais.

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Qual é a composição atual do Ibovespa?

A carteira atual do Ibovespa, válida de janeiro a abril de 2019, é composta por 65 ações, de 61 empresas, pois Bradesco, Eletrobras, Gerdau e Petrobras aparecem com dois tipos de papéis: ordinárias (ON) e preferenciais (PN).

Dessa forma, o índice é formado por uma carteira hipotética de investimentos composta por esse conjunto diferente de ação e de setores da economia. Sendo que as nove maiores correspondem, juntas, a 58,024% do total.

Abaixo, seguem as principais empresas que fazem parte do Ibovespa e seus respectivos tickers de negociação:

  1. Itaú Unibanco (ITUB4): 10,502%
  2. Bradesco  (BBDC4): 9,119%
  3. Vale (VALE3): 8,586%
  4. Petrobras (PETR4): 7,061%
  5. Petrobras (PETR3): 5,143%
  6. Ambev (ABEV3): 5,138%
  7. Banco do Brasil (BBAS3): 4,468%
  8. B3 (B3SA3): 4,154%
  9. Itaú S.A. (ITSA4) 3,855%

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No geral, por ordem alfabética, as respectivas empresas, suas siglas na bolsa e o percentual total que suas ações correspondem no índice Bovespa, a partir de 11 de janeiro de 2019, são:

  • Ambev (ABEV3): 5,138%
  • B3 (B3SA3): 4,154%
  • Banco do Brasil (BBAS3): 4,468%
  • Bradesco (BBDC3): 1,742%
  • Bradesco (BBDC4): 9,119%
  • BB Seguridade (BBSE3): 1,317%
  • Bradespar (BRAP4): 0,391%
  • Petrobras Distribuidora (BRDT3): 0,546%
  • BRF (BRFS3): 1,236%
  • Braskem (BRKM5): 0,894%
  • BRMalls (BRML3): 0,765%
  • B2W Digital (BTOW3): 0,490%
  • CCR (CCRO3):  1.025%
  • Cielo (CIEL3): 0,770%
  • Cemig (CMIG4): 0,843%
  • Cosan (CSAN3): 0,436%
  • Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3): 0,402%
  • CVC Brasil (CVCB3): 0,573%
  • Cyrella Brazil Realty (CYRE3): 0,282%
  • EcoRodovias (ECOR3): 0,141%
  • ENGIE Brasil (EGIE3): 0,717%
  • Eletrobras (ELET3): 0,626%
  • Eletrobras (ELET6): 0,548%
  • Embraer (EMBR3): 0,901%
  • EDP Brasil (ENBR3): 0,339%
  • Equatorial Energia (EQTL3): 1,092%
  • Estacio Participacoes (ESTC3): 0,569%
  • Fleury S.A. (FLRY3): 0,432%
  • Gerdau (GGBR4): 0,984%
  • Gerdau (GOAU4): 0,265%
  • Gol (GOLL4): 0,233%
  • Hypera (HYPE3): 0,814%
  • Iguatemi (IGTA3): 0,248%
  • Itaú SA (ITSA4): 3,855%
  • Itaú Unibanco (ITUB4): 10,502%
  • JBS (JBSS3): 1,482%
  • Klabin SA (KLBN11): 0,738%
  • Kroton (KROT3): 1,064%
  • Lojas Americanas (LAME4): 0,908%
  • LOG Commercial Properties (LOGG3): 0,026%
  • Lojas Renner (LREN3): 1,996%
  • Magazine Luiza (MGLU3): 0,745%
  • Marfrig (MRFG3): 0,155%
  • MRV (MRVE3): 0,274%
  • Multiplan (MULT3): 0,440%
  • Natura (NATU3): 0,505%
  • Pão de Açúcar (PCAR4): 0,943%
  • Petrobras (PETR3): 5,143%
  • Petrobras (PETR4): 7,061%
  • Qualicorp (QUAL3): 0,234%
  • Raia Drogasil (RADL3): 0,825%
  • Rumo S.A. (RAIL3): 1,406%
  • Localiza (RENT3): 1,085%
  • Santander (SANB11): 1,183%
  • Sabesp (SBSP3): 0,836%
  • Smiles (SMLS3): 0,176%
  • Suzano Papel (SUZB3): 1,792%
  • Taesa S.A. (TAEE11): 0,366%
  • TIM (TIMP3): 0,618%
  • Ultrapar (UGPR3): 1,891%
  • Usiminas (USIM5): 0,320%
  • Vale (VALE3): 8,585%
  • Telefônica Brasil (VIVT4): 1,287%
  • Via Varejo (VVAR3): 0,146%
  • WEG (WEGE3): 0,912%

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