O que é assinatura eletrônica de banco?

Por admin

assinatura eletrônica

Cada vez mais instituições e bancos pedem assinatura eletrônica para acessar seus serviços. Isso porque a digitalização é uma tendência — e, assim como nos cadastros tradicionais, a segurança nesse meio nunca pode ser deixada de lado.

Mas será que você sabe como a assinatura eletrônica funciona? Vamos falar sobre isso neste post, esclarecendo a diferença dessa assinatura em relação à senha, como fazer e quais bancos exigem.

O que é assinatura eletrônica?

A assinatura eletrônica é uma forma de validar a autenticidade de um documento de forma digital. A comprovação vem por meio da grafia, por SMS, código de acesso, localização, impressão digital ou e-mail. Na maioria dos casos, não exige certificado digital ou outros procedimentos de autenticação.

Em que situações você vai precisar “assinar”? A resposta depende da instituição. Geralmente, a exigência acontece antes de operações importantes, como pagamentos, transferências e transações financeiras.

Existem vários tipos diferentes de autenticação na assinatura eletrônica, enquanto a digital (um dos tipos de assinatura eletrônica) envolve apenas um. Boa parte dos modelos conta com validade jurídica.

Qual é a diferença entre senha e assinatura eletrônica?

A senha também é uma das modalidades de assinatura eletrônica. A diferença é que diz respeito a um tipo mais específico de autenticação, usado em sites, contas de e-mail, redes sociais e até no acesso ao computador.

A base de boa parte das senhas é a criptografia. Ou seja, um conjunto de algoritmos que codificam a informação, dificultando a violação e o acesso por invasores. O conteúdo, nesse caso, é “embaralhado” digitalmente

A criptografia não existe só em senhas e outras modalidades de assinatura eletrônica. Quando você acessa um site com protocolo “HTTPS”, por exemplo, entra em um domínio que criptografa os dados enviados entre os sites.

Quando a assinatura eletrônica é solicitada?

Na maioria dos casos, a assinatura eletrônica é usada para autenticar transações e movimentações financeiras. Isso inclui pagamentos e transferência bancárias — embora a exigência tenha relação com a política de segurança da instituição.

Na primeira autenticação, a instituição vai exigir um desbloqueio inicial. Isso pode ser feito de várias formas — entrando em contato com o gerente, validando em caixas eletrônicos ou enviando fotos de documentos (no caso de bancos digitais).

A prática também se aplica a várias corretoras de valores, autenticando operações como aplicação, resgate, envio de ordens e por aí vai. O funcionamento e os processos de autenticação são similares aos dos bancos.

Como fazer a sua assinatura eletrônica?

O processo para a criação da assinatura eletrônica varia entre as instituições. Os bancos mais tradicionais fazem uso de autenticação por Token. Originalmente, são dispositivos físicos que criam uma senha temporária para as contas bancárias.

A ideia é promover mais segurança nas transações por internet banking, já que o código vale por poucos segundos. Ainda existem os tokens digitais, validando a operação pelo próprio smartphone.

Alguns bancos sugerem a criação pelos próprios aplicativos. Nesse caso, é enviada uma assinatura eletrônica provisória que deve ser alterada no primeiro acesso. Essa deve ser diferente da senha bancária comum.

Quais bancos pedem assinatura eletrônica?

Com o internet banking crescendo, as autenticações eletrônicas vão ficando cada vez mais comuns. Alguns bancos já dispensam agência física, fazendo desse tipo de assinatura a principal forma de acesso.

Caixa

A Caixa usa assinatura eletrônica para autorizar as movimentações na conta de forma digital — por smartphones, celulares e tablets. É solicitada na hora de realizar pagamentos e transferências. Para criá-la, você vai precisar fazer login no banking Caixa.

Em seguida, basta ir em “alterar assinatura” e aceitar os termos do contrato. Caso não tenha assinatura provisória, pode clicar em “cadastrar assinatura” e prosseguir. Aqui, você vai precisar desbloqueá-la em uma das agências físicas da Caixa.

Nesse caso, basta se dirigir a um dos terminais de autoatendimento e fazer o desbloqueio. Como isso pode ser feito? Basta aderir o serviço de SMS no próprio caixa eletrônico e validar o acesso nas opções da tela.

Santander

O Santander usa a assinatura eletrônica para fazer operações de internet banking empresarial. Embora não seja um banco digital, todo o processo de abertura de conta pode ser feito pela internet, reforçando a necessidade de usar autenticação digital.

Caso a abertura seja feita pela web, você vai precisar fornecer informações básicas, como CPF, nome completo, data de nascimento, profissão e por aí vai. Os documentos são enviados via foto, trazendo a possibilidade de usar a própria câmera do celular.

A assinatura eletrônica do Santander conta com 6 a 8 caracteres. Para criá-la, basta, acessar o internet banking e digitar os dados solicitados na parte de “assinatura eletrônica”. Em seguida, você deve imprimir a proposta de adesão e encaminhar para o gerente da sua agência.

Inter

O funcionamento do Banco Inter é um pouco diferente dos outros citados no texto. Todas as operações são feitas de forma digital, já que a instituição não conta com agências físicas. Assim como no Santander, você vai precisar enviar vários documentos para criar a conta.

Os principais são documento de identidade (como RG, CNH, RNE) e comprovante de residência (como conta de luz, água, internet e telefone). Isso pode ser feito tanto pelo site quanto pelo aplicativo.

A assinatura eletrônica é exigida na plataforma de home broker do aplicativo. Ou seja, você só vai precisar autenticar quando for lidar com os investimentos do banco. Aqui, o aplicativo vai sugerir a criação no primeiro acesso. A senha deve contar com 8 dígitos — exigida em operações como a compra e a venda de ativos.

Fazer uso de assinatura eletrônica é uma forma de garantir a autenticação e proteger sua conta de possíveis criminosos e golpistas. Evite deixar as medidas de segurança de lado — afinal, muitas pessoas são vítimas de crimes cibernéticos.

Não se esqueça de nunca fornecer a assinatura eletrônica a terceiros. Observe os meios que a instituição entra em contato e não envie informações por outros canais. Por exemplo, se a assinatura é exigida em aplicativos, desconfie de mensagens SMS que pedem a senha.

Gostou das dicas? Então acesse o site do iq e confira outros artigos sobre finanças pessoais.