Parques de energia eólica no Nordeste conseguirão abastecer um país do tamanho de Portugal até 2022

Por Maria Teresa Lazarini

Até 2022, os 44 parques de energia eólica devem gerar 1,5 GW, o que é suficiente para atender o consumo de 10 milhões de pessoas

Usina de energia eólica. Pás de vento com pôr do sol atrás

No dia 6 de agosto, os parques eólicos no Nordeste do grupo Neoenergia chegaram a produzir 9.049 megawatts (MV). A geração média foi recorde para o ano: só com os resultados desse dia, seria possível suprir cerca de 95% da demanda elétrica em todo o Nordeste.

O alto número tem explicação: em agosto, a região estava na temporada dos “ventos altos”, o que impulsionou a produção de energia eólica. Por conta de sua posição no globo e do relevo no local, a região brasileira tem muito potencial em produzir energia limpa.

Por esse e outros motivos, a Neoenergia (distribuidora presente na maioria dos estados da região) está investindo em novos parques eólicos.

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Atualmente, a empresa conta com 17 parques de geração em operação, no Rio Grande do Norte, Bahia e Paraíba. A capacidade instalada é de 516 MW e pode abastecer mais de 1 milhão de residências.

Para crescer a capacidade de geração, agora o plano é inaugurar mais 27 parques até 2022.

Até 2022, a nossa capacidade instalada de geração com a entrada em operação desses novos parques será de 1,5 GW, quantidade suficiente para atender o consumo de 10 milhões de pessoas – ou a população de um país como Portugal, por exemplo”, afirma Diogo Mariga, Superintendente de Operação e Manutenção de Renováveis da Neoenergia.

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Ganhando espaço

De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, cerca de 83% da matriz elétrica brasileira vem de fontes renováveis.

A fonte que lidera a participação é a hidrelétrica, responsável por 63,8% da geração de energia no Brasil. Logo em seguida vem a eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).

Se o Nordeste ganhar mais 27 parques eólicos até 2022, podemos ver a participação da energia eólica ganhar maior destaque nos próximos anos.