Com o objetivo de auxiliar lojistas e consumidores, a Cielo lançou o QR Code Pay e quer estar presente em 40 milhões de smartphones. Para os consumidores usarem a tecnologia, é necessário baixar um aplicativo compatível com as máquinas da Cielo, como o Cielo Id, o PicPay ou o Agibank. Não há custos envolvidos na instalação do aplicativo. Já para o lojista, basta que ele tenha um terminal de pagamento da Cielo, como uma maquininha, para poder receber pagamentos. A única ação do lojista será gerar um QR Code pelo terminal, que será emparelhado ao aparelho celular para realizar o pagamento em vez de aproximar um cartão de crédito ou de débito.
SAIBA+IQ: Três motivos para você começar a pagar com QR Code
“Desde o começo, pensamos em fazer algo simples para o lojista e acessível para todo o ecossistema. Isso significa que qualquer parceiro que queira usufruir dos benefícios da solução e do seu potencial de escalabilidade pode ter a Cielo como viabilizadora dessa integração, uma vez que a nossa plataforma é aberta”, afirma Danilo Caffaro, vice-presidente de produtos, novos negócios, marketing e inovação da Cielo, em comunicado enviado à imprensa.
Além da praticidade do pagamento via QR Code, o lojista também pode se beneficiar da economia que o método oferece. O Mercado Pago, fintech do Mercado Livre que já disponibiliza o QR Code como meio de pagamento, tomou uma iniciativa ousada para captar novos clientes. Até março de 2019, a empresa não cobrará nenhuma tarifa do lojista quando os pagamentos forem efetuados com QR Code. Para ter acesso à tecnologia da fintech, o lojista ou o consumidor deve ter instalado no smartphone os aplicativos Mercado Livre ou Mercado Pago, que juntos contabilizam mais de 12 milhões de usuários.
SAIBA+IQ: Maquininhas de cartão: qual é a melhor para o seu negócio?
A Cielo e o PicPay, primeira empresa de carteira digital do Brasil, que conta com quase 10 milhões de pessoas na sua plataforma, não isentaram a cobrança de tarifa, mas criaram um incentivo. A cada transação realizada com QR Code, o lojista paga uma taxa menor que a aplicada para cartões de crédito. No caso do PicPay, por exemplo, o lojista recebe a venda com taxa de 1,99% no crédito, enquanto que o valor para esse tipo de transação em maquininhas costuma ser, em média, de 3%.
“Para que o pagamento via QR Code se alastre, lojistas vão ter de criar mecanismos melhores, porque o uso do cartão de credito e de débito está enraizado na mente do brasileiro. Se os lojistas começarem a atrelar benefícios ao uso do QR Code, como o encurtamento de filas, o serviço vai alastrar. Do contrário, não vejo a adoção”, diz Arthur Igreja, cofundador da AAA Plataforma de Inovação e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Lembre-se que para aderir a esse meio de pagamento, o primeiro passo é baixar algum aplicativo de carteira virtual, como o RappiPay, PicPay ou MercadoPago – disponível na Google ou Apple Store – no seu smartphone.