CSHG Brasil Shopping (HGBS11): o FII dos shoppings vale a pena?

O Hedge Brasil Shopping (HGBS11), antigo CSHG Brasil Shopping, é um fundo de investimentos imobiliários (FII) que investe no setor de shopping centers. Sendo o FII mais bem posicionado no  Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) na categoria de shoppings e varejo, ele é o maior da B3 no segmento.

Criado em 2006, o HGBS11 já realizou 7 emissões de cotas e tem um dos maiores patrimônios da categoria, com um capital superior a R$ 1 bilhão.

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HGBS11: atual composição de ativos

O Fundo conta atualmente com 8 investimentos ativos, em 4 diferentes estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Os shoppings centers que compõem a carteira do CSHG Brasil Shopping são:

1. Shopping Center Penha (São Paulo – SP)
2. Mooca Plaza Shopping (São Paulo – SP)
3. Shopping Parque Dom Pedro (Campinas – SP)
4. São Bernardo Plaza Shopping (São Bernardo do Campo – SP)
5. Tivoli Shopping Center (Santa Bárbara d’Oeste – SP)
6. Via Parque Shopping (Rio de Janeiro – RJ)
7. I Fashion Outlet (Novo Hamburgo – RS)
8. Goiabeiras Shopping Center (Cuiabá – MT)

Eles se enquadram na política de investimento do Fundo, que explora apenas ativos administrados por empresas especializadas, construídos com ao menos 15 mil m² e em regiões com área de influência mínima de 500 mil habitantes.

Outra política presente no Fundo e que vale destaque é o mandato de Gestão Ativa, que possibilita a compra, venda e troca interna de ativos dentro do portfólio sem que precise ser realizada uma nova assembleia. Assim, essa composição de carteira pode ser alterada com base na avaliação dos gestores, sem que seja preciso submeter a decisão a uma votação.

Essa liberdade de movimentação pode maximizar os ganhos de capital, gerando um valor adicional positivo aos cotistas.

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Com que frequência o fundo faz informes de rendimento aos cotistas?

Informes mensais e anuais são disponibilizados pela Hedge Investments, a administradora do HGBS11. Isso permite que os investidores acompanhem o desempenho do fundo e de seus ativos, assim como saibam de qualquer movimentação feita no portfólio de investimentos.

São uma interessante ferramenta para a avaliação de investidores e interessados no Fundo, que podem encontrar informações como o Plano de Ação para o ano de 2019, que é composto pelas seguintes diretrizes:

• Substituição de administradores em shoppings que o Fundo detém controle;
• Reciclagem de portfólio;
• Projetos para redução do custo condominial, inadimplência e custo de auditoria;
• Melhoria na gestão do caixa do Fundo;
• Aprimoramento na comunicação aos investidores.

Assim como a projeção de resultado e rendimento para o ano, que é, citando diretamente o relatório:

“Considerando as premissas de projeção de resultados para os ativos do Fundo, assim como o plano de ação descrito, que inclui a melhoria operacional da carteira e reciclagem do portfólio, a estimativa de rendimento média mensal para 2019 é de aproximadamente R$ 1,40 por cota.

Segue ao lado a movimentação de resultado gerado durante o mês de março, considerando 5.374.920 cotas do Fundo, ou seja, não contempla as cotas da 7ª emissão.

A política de distribuição de rendimentos do Fundo está de acordo com a regulamentação vigente, que prevê a distribuição de, no mínimo, 95% do resultado semestral auferido a regime de caixa.”

As informações foram retiradas do Relatório Gerencial de Março de 2019. Os informes podem ser acessados no site da B3.

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