Conheça 5 profissões em baixa e mais mal pagas no Brasil

Por Redação

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A economia brasileira passa por um período difícil, de crise, e a taxa de desemprego ainda atinge o patamar de 11%. No entanto, já são notados sinais de melhoria em alguns setores, e o número de empregos com carteira assinada no ano de 2019 foi de 664.079, de acordo com o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Houve, assim, um crescimento expressivo desse tipo de emprego, com expansão de 1,8%, o que não ocorria desde 2012.

O salário médio de admissão, no entanto, foi de R$ 1.595,53 em dezembro de 2019, e isso representa uma queda real. Ou seja, os brasileiros estão retomando seus empregos, porém, com menores salários.

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Profissões com pior remuneração no Brasil

Se você está procurando uma área para a sua graduação, tenha em mente que estas são algumas das profissões mais mal pagas do Brasil:

Professores de ensino médio e fundamental

É uma triste realidade, mas a docência ainda é uma das profissões mais mal pagas do Brasil. A atuação na educação básica é a que mais sofre, com rendimentos que beiram o salário mínimo e tornam-se defasados com o tempo, devido à falta de reajustes e precarização das condições de trabalho. O piso salarial médio desse educador é de cerca de R$ 1900, de acordo com o site salario.com.br.

Isso não significa que a profissão, necessariamente, deve ser eliminada da sua  lista de escolhas. A especialização é a chave nesse caso, já que cursos de pós-graduação podem ser essenciais para obter cargos de docência em ensino superior, por exemplo, ou alcançar cargos de chefia em escolas. Os concursos públicos também são uma boa opção, já que representam estabilidade empregatícia e possibilidade de crescimento profissional por meio de planos de carreira.

Enfermeiro

Jornadas longas e salários não compatíveis (média de R$ 3.000, mas muito contraste dentro da própria área de atuação) fazem parte da realidade de muitos profissionais de enfermagem. A possibilidade de contratação de profissionais técnicos e com curso superior também sinaliza uma grande disparidade salarial, sobretudo quando se considera que nem sempre a divisão de tarefas é feita de maneira proporcional no ambiente profissional.

Uma alternativa que tem representado uma boa fonte de renda para os profissionais dessa área é a especialização em cuidado de idosos, já que a população da terceira idade cresce progressivamente, e a necessidade de cuidadores é cada vez maior.

Nesse caso, a dica é se especializar nessa área por meio de cursos e treinamentos, preparando-se para atuar nas diversas possibilidades que o campo permite.

Assistente social

A alocação de profissionais de serviço social em órgãos públicos ou instituições sem fins lucrativos é um dos principais fatores que fazem com que a profissão não seja a mais rentável, com um piso salarial de cerca de R$ 2.500. Escolher o serviço social pode não ser a opção mais interessante para quem quer ter segurança imediata nas finanças pessoais, mas é possível encontrar ONGs, institutos e segmentos concursados que garantem salários mais altos e maiores gamas de benefícios.

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Farmacêutico

Enquanto a figura do farmacêutico figurava há algumas décadas como uma das mais promissoras, a realidade hoje em dia não é mais a mesma. A popularização das ferramentas de informação tornou a necessidade de consultar um profissional especializado para a escolha de medicamentos quase obsoleta.

É claro que a ocupação profissional em indústrias e em estabelecimentos comerciais ainda é bastante frequente, mas praticamente todo um nicho de profissionais foi dissolvido com o passar do tempo – atendentes de farmácia, por exemplo, não precisam ter diploma na área; nas empresas, biomédicos podem executar tarefas semelhantes.

Da mesma maneira que nas profissões mencionadas anteriormente, a dica é especializar-se em um segmento rentável e interessante. Farmácias de manipulação e homeopatia, por exemplo, são áreas com bastante mercado, assim como indústrias de cosméticos e produtos de beleza. O piso salarial do farmacêutico é em média R$ 3.000.

Jornalista

Apesar de a média do piso do jornalista não ser das piores – R$ 3.500 – , o jornalismo, após a internet e, principalmente, as redes sociais, passa por uma reformulação. As redações tradicionais estão minguando, e novas formas de se atuar estão surgindo, como a redação para marketing digital, assessoria de imprensa especializada, entre outros. Isso, no entanto, dá uma margem grande para a variação de salários.

Assim, é preciso se reinventar diante desse cenário. Se você quiser atuar com o jornalismo, saiba que irá se deparar com o mercado em transição, no qual permanecem os que se adequam a essa nova realidade.

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