Quanto custa morar no Chile definitivamente

Por Redação IQ 360

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Ao lado do Uruguai e da Argentina, o Chile é um dos países que mais atraem os brasileiros que estão buscando viver em outro país, mas que não querem ficar muito longe da família e dos amigos. Uma visita à capital, Santiago, pode ser o começo de uma longa estadia, porque os encantos aparecem logo de cara, seja pela beleza das montanhas que circundam a cidade ou pela própria segurança e opções de lazer.
Além de ser um dos países com melhor qualidade de vida na América do Sul, o Chile vem apresentando uma estabilidade econômica e política que atraem não apenas os latino-americanos, mas até mesmo os europeus que decidem passar uma temporada no nosso continente. A qualidade do ensino também atrai estudantes para intercâmbio e não são raros os turistas que optam pela imigração definitiva.
Para os brasileiros, as facilidades nesse trâmite são melhores, embora ainda exista uma burocracia a se vencer. O Chile não é um membro efetivo do Mercosul, e sim um membro associado. Isso favorece em muitos sentidos, especialmente no que se refere à residência e à circulação dos moradores desses países.

Custo de vida no Chile

Para quem deseja apenas passear por lá, é permitida a estadia de até três meses sem visto oficial. O visto de estudante pode durar o período inteiro do curso, enquanto o de trabalho tem validade de até dois anos. A residência temporária é liberada por um ano e pode ser renovada por mais um. Depois disso, pode ser solicitada a permissão definitiva. Se o imigrante decidir ficar de vez no país, a cidadania chilena será liberada depois de cinco anos.
Com relação ao custo de vida, muitos brasileiros comparam com as capitais brasileiras mais caras, como São Paulo e Rio de Janeiro. E não raras vezes eles consideram Santiago com preços ainda mais salgados. Pelos cálculos dos especialistas, o morador da capital chilena desembolsa, em média, entre R$ 2.500 a R$ 3.100 somente com despesas fixas: moradia, transporte, alimentação e contas básicas de luz, água, calefação etc.
Levando em conta que o salário mínimo no Chile é de 276 mil pesos chilenos, algo em torno de R$ 1.600, será necessário ter um bom salário para poder pagar as contas e aproveitar bem a vida no país. As opções culturais são muitas e o Chile oferece passeios turísticos com neve, deserto e vulcões. Para os apreciadores de vinho, conhecer as vinícolas pode ser uma descoberta ainda mais interessante.
Em termos de leis trabalhistas, considere também que por lá os funcionários são admitidos por meio de um contrato de trabalho. Não existe o pagamento de um Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que você poderá sacar em caso de demissão ou aposentadoria. Mas eles oferecem a previdência privada da Associação de Fundos de Pensão (AFP), que desconta 10% do salário. Pelas leis chilenas, não há o 13º salário e as férias são de 15 dias.