Independência financeira: o que é e como conquistar a sua

Por Redação

Independência financeira

Ainda que possa parecer um sonho distante para muitos, a independência financeira pode estar mais perto do que você imagina.

Com ela, é possível se organizar para ter uma reserva para imprevistos e até mesmo investir de modo a se ver livre da obrigação de trabalhar, passando a viver do rendimento do seu dinheiro aplicado.

O que pouca gente sabe é que a independência financeira é dividida em cinco etapas, cada uma com demandas e características específicas.

Continue lendo para entender melhor esse conceito tão importante e, ainda, aprender como você também pode chegar lá.

O que é independência financeira?

A imagem que vem à mente da maioria das pessoas ao ouvir o termo “independência financeira” é de uma pessoa que consegue se sustentar por conta própria, ou seja, pagar todos seus gastos com o que ganha.

De fato, o senso comum do que o conceito representa não está errado, mas apenas incompleto. Conseguir arcar com todas as dívidas sem precisar pedir ajuda de familiares e amigos é só a primeira fase da independência financeira, que tem ainda outras quatro antes de atingir seu ápice.

A jornada completa segue no sentido de possibilitar que o indivíduo crie suas próprias “redes de segurança”, poupando para eventuais emergências e também para garantir maior conforto e segurança no futuro.

Etapas da independência financeira

Como dissemos, o caminho da independência é gradual e dividido em etapas. A busca por uma maior autossuficiência nas finanças, que começa ao se certificar de que a sua renda atual consegue cobrir os gastos, culmina com a liberdade total do trabalho.

Conheça, a seguir, cada uma das etapas em detalhes.

1. Independência financeira em relação à família

Esta etapa da independência financeira é a que se aproxima mais do senso comum do que o termo significa. Quem é independente em relação à família consegue pagar todas as suas contas e despesas sem precisar da ajuda de cônjuge, pais, irmãos ou amigos.

2. Independência em relação ao ciclo salarial

Depois de garantir a sua autossuficiência econômica em relação a terceiros, você deve começar a se preparar para lidar com imprevistos. Para chegar nessa etapa, é necessário acumular uma reserva considerável.

Ela deve ser suficiente para amparar você caso venha a perder seu salário ou principal fonte de renda. O valor, é claro, vai depender de qual é a sua média de gastos mensal. Porém, pense em uma reserva que seja suficiente para você viver durante um período de 1 a 6 meses.

3. Independência em relação às dívidas

As dívidas são grandes obstáculos nas finanças dos brasileiros, constantemente impedindo que famílias se estabilizem e consigam construir um patrimônio. Por isso, a terceira etapa dessa jornada é focada em libertar o indivíduo do pagamento de dívidas caras.

É importante poder contar com um fundo de reserva, construído na etapa anterior, para que você não precise recorrer a fontes de crédito caras, como o cheque especial.

4. Independência em relação à sua fonte principal de renda em médio prazo

Assim como a segunda etapa, esta fala sobre a importância de construir uma reserva financeira para caso você venha a perder sua principal fonte de renda. A intenção aqui é ter maior liberdade para sair de um emprego ruim ou até mesmo tirar um ano sabático se julgar necessário.

No entanto, é preciso ter acumulado uma reserva suficiente para você se manter por um período que varia de 6 a 24 meses.

5. Independência definitiva em relação à renda do trabalho

Por último, a tão sonhada liberdade em relação ao trabalho. É preciso de muita dedicação para acumular um patrimônio que permita a você chegar ao patamar em que não precisa trabalhar nunca mais.

Quem atinge a última fase da independência financeira consegue, finalmente, viver apenas do rendimento do seu dinheiro aplicado.

Como alcançar a independência financeira

A metodologia da independência financeira pode parecer intimidadora para iniciantes, mas não é tão complicada assim.

Com o seu controle financeiro em mãos, você deverá avaliar qual é sua maior deficiência e atuar de acordo, escolhendo um dos caminhos. A metodologia está baseada em quatro pilares básicos, os quais descrevemos abaixo.

Cortar gastos

O ponto de partida para entender suas finanças deve ser avaliar para onde o dinheiro está indo.

Entendemos que algumas despesas são essenciais e, portanto, não podem ser cortadas. Mas, com frequência, o rombo no orçamento vem de pequenos supérfluos que, no acumulado do mês, dão prejuízo.

Estude maneiras de gastar menos para equilibrar as contas se esse for o seu caso.

Aumentar rendimentos

Pode ser também que, ao avaliar suas contas, você percebeu que você não tem gastado excessivamente e, mesmo assim, tem dificuldades em fechar o mês no azul. Esse é um daqueles casos em que a você precisa ganhar mais dinheiro.

Busque entender se o seu salário está dentro da média do mercado e, quando possível, procure trabalhos extras para complementar a renda.

Aprender a poupar

Para evoluir na independência financeira, é importante ficar atento a como você tem poupado o seu dinheiro. De nada adianta guardar R$ 200 em um mês e passar os próximos três sem adicionar fundos à sua reserva.

Manter uma constância de acordo com o planejamento é o único jeito de poupar certo.

Fazer bons investimentos

O último pilar da independência financeira fala sobre a necessidade de procurar bons investimentos para destinar o seu dinheiro. Atinge o último nível, da liberdade do trabalho, quem souber escolher ativos seguros e rentáveis para aplicar seu capital.

Calcule a sua independência financeira

Dividida em cinco etapas, a independência financeira é uma jornada que leva tempo, exigindo esforço e dedicação de quem se propõe a segui-la.  Somente uma análise pessoal e minuciosa pode indicar o caminho a seguir.

O cálculo parte da sua média de gastos mensal e, claro, de quanto você consegue poupar todos os meses.

Alguns especialistas indicam que, para chegar até a última fase e viver de renda, seria necessário acumular um patrimônio que corresponda a 300 vezes o valor que você gasta por mês.

Mais recentemente e com a queda da Taxa Selic, este número foi atualizado para 400.

Não importa qual método escolha para organizar suas finanças: seguindo os pilares da independência financeira, você garante maior segurança financeira no presente e no futuro.

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