Como organizar sua vida financeira em 10 passos

Por Redação

organizar sua vida financeira

Aprender como organizar sua vida financeira é imprescindível para o futuro, mas também

para o presente. Com o aumento considerável no consumo durante as últimas décadas, é essencial saber priorizar e evitar dívidas que irão atrasar a sua vida financeira.

Por isso, organizamos uma lista completa com 10 dicas para que você aprenda como organizar sua vida financeira de uma maneira simples e sem jargões técnicos.

Conheça os principais passos para ser um investidor ao invés de um devedor nos próximos trechos deste artigo.

1. Anote suas receitas e despesas

Não importa se você faz no clássico papel de pão, em uma planilha de Excel ou use um aplicativo: anote tudo o que receber e tudo o que gastar também.

Essa é a base fundamental para qualquer um que está aprendendo como organizar sua vida financeira. Todas as próximas dicas dessa lista partirão desse princípio.

2. Pague suas dívidas

Agora que você tem todas as suas despesas e receitas anotadas, o próximo passo na organização financeira é se livrar das dívidas.

Se está nesse artigo porque busca limpar o nome negativado, o primeiro passo é tentar renegociar esses débitos, de maneira a obter descontos para tirá-los de cena o mais rápido possível.

Em eventos como Feirão Limpa Nome anual do Serasa, algumas dívidas podem ser liquidadas com 90% de desconto, por exemplo.

3. Etiquete o seu dinheiro

Conhece aquele ditado que diz que o “dinheiro na mão é vendaval”? Bom, se você colocar uma etiqueta nele, seu dinheiro só sairá voando na hora de tirar a etiqueta para usá-lo no que é importante.

Reserve seus recebimentos de acordo com as despesas. Assim, não sairá do orçamento que montou ao anotar suas contas e recebimentos.

4. Monte uma reserva de emergência

Antes de comemorar sua saída dos débitos, nada de fazer novos. Afinal de contas, se esforçou tanto apenas para sujar o nome de novo?

O momento agora é de criar o seu colchão financeiro para que nunca mais precise frequentar um feirão do Serasa para renegociar dívidas.

Por isso, etiquete uma parte da sua renda mensal – pode começar com 10 reais, se isso for o que tiver à disposição – para montar uma reserva de emergência.

Ela deve cobrir de 3 a 6 meses dos seus gastos mensais. Um dos investimentos mais recomendados para criar uma reserva de emergência é o Tesouro Selic, que conta com liquidez diária, significando que poderá sacar esse dinheiro em situações emergenciais.

5. Estabeleça suas metas de consumo

Sabemos o quanto é difícil se manter consumindo pouco ou nada para alcançar os objetivos acima. Mas se chegou até aqui, é o momento de abrir aquele sorriso feliz.

Afinal, é a hora de colocar as suas metas de consumo no papel! Anote tudo o que você quer comprar, seja um videogame da próxima geração ou o pacote de viagem dos seus sonhos.

Imagino que pense que o próximo passo é pegar o tão sonhado cartão de crédito para comprá-lo, certo?

Errado!

Primeiro, é necessário juntar o dinheiro para que possa pagar à vista. Caso tenha um cartão com milhas em categorias como Gold, Platinum e Black, poderá usá-lo para finalizar a compra e pegar os pontos.

Porém, a regra que deverá ser primordial será a de juntar o dinheiro para então gastá-lo. Por isso, mesmo as compras no cartão deverão ser à vista. Vale considerar que, se for um bom pagador, poderá pedir o aumento no limite do cartão sem que isso seja um problema para a sua operadora.

6. Compre à vista sempre que possível

Como mencionamos na dica anterior, se alguma das suas metas de consumo pode ser comprada à vista, não hesite em comprá-la. A principal vantagem disso é que terá maior poder de negociação, conseguindo descontos melhores do que na compra parcelada

Ao mesmo tempo, reconhecemos que nem tudo pode ser comprado em uma tacada só. Coisas como casa própria e veículos se encaixam nessa categoria. Por outro lado, é importante lembrar que suas compras parceladas não devem superar 20% do seu orçamento.

7. Identifique ralos financeiros

Aquele salgado que come na volta do trabalho é barato, certo? Afinal, o que são quatro reais em algo que é um prazer depois de um dia duro de trabalho?

Assumindo que você trabalhe de segunda a sexta, 20 reais por semana. Como o mês útil normalmente tem 4 semanas, então ao fim do mês você gastou 80 reais.

Apostamos que o seu gasto com salgados é maior que a sua conta de gás, certo? Tirar o salgado do orçamento te renderia 240 reais a cada 3 meses. Ao final do ano, esses 240 reais se tornariam R$ 960.

Isso se você guardar o seu dinheiro em um colchão. Em um rendimento como o já mencionado Tesouro Selic, ao final do ano você teria por volta de R$ 1.000 a mais na sua conta.

Acredito que muitas das suas metas de consumo não custem esse dinheiro, não é mesmo?

Identifique em que você tem gastado dinheiro e não é tão proveitoso assim e corte-o sem dó dos seus gastos.

8. Reduza o número de contas bancárias e cartões

O excesso de cartões e contas bancárias dificultará a organização do seu dinheiro. Não faltam bancos digitais que não cobram tarifa e cartões sem anuidade, permitindo ter acesso à maioria dos recursos financeiros sem gastar um centavo.

Ou seja, além de facilitar sua organização, também te economizará dinheiro.

9. Exercite a disciplina

Diferente do que diz o senso comum, a disciplina é uma prática, não um dom que atinge apenas a algumas pessoas específicas.

Por isso, é importante exercitar a disciplina e lembrar constantemente dos seus objetivos. Não faltarão tentações para te desviar do caminho de aprender como organizar sua vida financeira.

Isso torna o exercício da disciplina especialmente importante.

10. Envolva parceiros e familiares

Não adiantará muito aprender todos os passos aqui, mas tentar proteger parceiros e familiares. Envolva-os nessa meta de uma vida financeira saudácel.

Os encoraje também a anotar seus gastos e despesas, a exercitar a disciplina e estabelecer também suas metas de consumo. Dessa maneira, todos crescerão e aprenderão juntos como organizar sua vida financeira…e a deles também!

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